Moção da Câmara aplaude professora pioneira de Toledo

por Paulo Torres publicado 15/10/2019 15h58, última modificação 15/10/2019 15h58
A Câmara de Toledo teve apresentado na sessão de segunda-feira, dia 14 de outubro, o Requerimento nº 340, que propõe moção de aplausos à senhora Odila Líbera Fiorentin pelos relevantes serviços prestados à educação no Município de Toledo. Ela iniciou sua dedicação à educação em Toledo aos 15 anos, em 4 de março de 1954, quando o novo município emancipado de Foz do Iguaçu ainda não completara dois anos de existência.
Moção da Câmara aplaude professora pioneira de Toledo

Moção a professora pioneira foi apresentada na Câmara de Toledo na sessão ordinária

 

 

A Câmara de Toledo teve apresentado na sessão de segunda-feira, dia 14 de outubro, o Requerimento nº 340, que propõe moção de aplausos à senhora Odila Líbera Fiorentin pelos relevantes serviços prestados à educação no Município de Toledo. Ela iniciou sua dedicação à educação em Toledo aos 15 anos, em 4 de março de 1954, quando o novo município emancipado de Foz do Iguaçu ainda não completara dois anos de existência.

Odíla Líbera Fiorentin nasceu em Caçador, SC, desembarcando em Toledo no dia 24 de dezembro de 1953, dez dias após o primeiro aniversário do novo município. Ela iniciara o ensino fundamental na cidade de Sarandi, RS, concluindo no Ginásio de Novo Sarandi,

já em Toledo. O 2º Grau cursou o Magistério na Escola Normal Colegial Estadual João Cândido Ferreira, hoje Colégio Incomar. Em 4 de março de 1954, então com 15 anos, Odila Líbera Canova teve que ser representada pelo seu pai Paulo Canova, para assinar o contrato de prestação de serviços de professora municipal de Toledo junto ao primeiro prefeito do município, Ernesto Dall´Óglio, com o salário inicial de CR$700,00.

Residente na Avenida Castelo Branco, no Distrito de Novo Sarandi, Odíla Líbera Fiorentin teve sua primeira experiência em sala de aula no ano de 1954, no Distrito de Vila Nova. Em 1955 foi designada para atuar na sede em Toledo na escola da Vila Operária, antiga “Vila Brasil”. Em 1956 foi transferida para a escola do Distrito de Novo Sarandi. De 1957 à 1958 foi transferida a pedido de Olívio Fazza, na época inspetor de ensino, hoje bispo, para a escola de Linha Petrowski, que hoje pertence ao município de Nova Santa Rosa. De 1959 à 1964 retorna a Novo Sarandi como professora municipal, pedindo demissão de seu cargo em 08/08/1964, para então assumir o padrão no qual foi aprovada em concurso do Estado do Paraná. Ela ainda continuou no magistério até 1982, quando se aposentou como professora estadual.

Entre o período de 1978 à 1980 também lecionou na escola Carlos Gomes de 5ª à 8ª série. Em 1982 foi candidata a vereadora, faltando poucos votos para se eleger.

No período de 02/05/1984 à 30/07/1993, totalizando 9 anos e 4 meses, trabalhou no regime de CLT, como Agente de Correio em Novo Sarandi. Aprovada em concurso público municipal em 8 de novembro de 1993, toma posse na função de Auxiliar Administrativo mas, com a morte trágica de sua filha em dezembro de 1993, pede exoneração em 1º de março de 1994. Além dos 24 anos lecionando só em Novo Sarandi, sendo a 2ª professora de Vila Nova, 2ª professora de Novo Sarandi e uma das primeiras de Toledo, Odila Líbera Canova também foi catequista por vários anos. Na função ela fazia as orações, “cultos” na igreja católica e até enterros, pois na época não havia padre no distrito. Até hoje ela é ativa na comunidade na qual já exerceu “cargo” no grupo de idosos na qual participa até hoje em Novo Sarandi.

O Requerimento nº 340 é subscrito pelos parlamentares Marly Zanete, Ademar Dorfschmidt, Airton Savello, Antonio Zóio, Corazza Neto, Gabriel Baierle, Genivaldo Paes, Janice Salvador, Leandro Moura, Leoclides Bisognin, Marcos Zanetti, Marli do Esporte, Olinda Fiorentin, Pedro Varela, Renato Reimann, Vagner Delabio, Valtencir Careca e Walmor Lodi.