Vereadores repudiam Agepar por aumento de 12,13% na água e esgoto

por Paulo Torres publicado 09/05/2019 10h50, última modificação 09/05/2019 10h50
A Câmara de Toledo teve apresentado na sessão de segunda-feira, dia 6 de maio, o Requerimento nº 105, o qual propôs moção de Repúdio à Agência Reguladora de Serviços Públicos – Agepar. O documento subscrito por 15 vereadores é dirigido ao presidente da Agepar, Omar Akel, manifestando “o repúdio desta Casa de Leis, pela autorização à Sanepar para implementação de aumento de 12,13% na fatura de água e esgoto”. Os vereadores apontam ainda que a tarifa mínima teve a quantia de água reduzida pela metade sem redução do valor a ser pago.
Vereadores repudiam Agepar por aumento de 12,13% na água e esgoto

Documento de repúdio à Agepar foi apresentado na sessão ordinária

 

 

 

 

A Câmara de Toledo teve apresentado na sessão de segunda-feira, dia 6 de maio, o Requerimento105, o qual propôs moção de Repúdio à Agência Reguladora de Serviços Públicos – Agepar. O documento subscrito por 15 vereadores é dirigido ao presidente da Agepar, Omar Akel, manifestando “o repúdio desta Casa de Leis, pela autorização à Sanepar para implementação de aumento de 12,13% na fatura de água e esgoto”.

No documento da Câmara de Toledo os vereadores apontam que há pouco tempo a Sanepar reduziu à metade a quantia aceita na tarifa mínima de consumo de água da população do Paraná. A quantidade de água nesta tarifa foi reduzida em 50%, passando de 10 m³ (10 mil litros) para 5 m³ (5 mil litros). Os vereadores apontam que a quantidade de água foi reduzida sem que o valor cobrado tivesse qualquer redução, “lesando o povo paranaense”.

Agora com esse aumento abusivo, a companhia deveria devolver à população paranaense o que lhe é de direito, os 10 m³ de água, uma vez que a empresa se declara entidade pública”. Os vereadores de Toledo apontam no Requerimento105 que a Sanepar nessa condição pública não pode “ter fins lucrativos através de serviços prestados à população”. Lembrando o aumento de 12,13% os vereadores toledanos apontam ainda que “o povo brasileiro assalariado recebe meramente a inflação em seus reajustes salariais”.